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6 grandes mulheres arquitetas que marcaram a história

Combinar elementos de diferentes estilos, reinterpretar e mesclar correntes anteriores, repensar as novas formas de planejar o design habitacional e aliar verticalização à sustentabilidade é o que confirma o caráter não óbvio e plural de diversas arquitetas que vêm marcando a história através dos seus projetos arquitetônicos.

Separamos 6 grandes mulheres arquitetas que marcam e marcaram a arquitetura contemporânea e moderna ao explorar a criatividade, a consciência social, tecnologia e, principalmente, a sustentabilidade em seus projetos

Jane Drew

Conhecida por projetar habitações sociais modernas na Inglaterra e no exterior – durante e após a Segunda Guerra Mundial –, a arquiteta modernista britânica Jane Drill marcou a história ao priorizar a consciência social em seus projetos arquitetônicos.

Em parceria com seu marido, Maxwell Fry, o casal atuou em escolas e universidades na África Ocidental; e com Pierre Jeanneret em habitação em Chandigarh, norte da Índia.

Zaha Hadid

A iraquiana-britânica Zaha Hadid ficou conhecida por sua arquitetura intensamente futurística caracterizada por fachadas curvas, ângulos agudos, linhas impulsivas e materiais severos como concreto e aço.

Os projetos de Hadid, muitos dos quais se transformam dependendo da perspectiva do observador, viraram a convenção arquitetônica de ponta-cabeça.

Nas últimas duas décadas, seu trabalho foi homenageado por uma longa lista de premiações, sendo a primeira mulher a ganhar o Prêmio Pritzker em 2004.

Jeanne Gang

Jeanne Gang é uma das mais reconhecidas arquitetas da América do Norte e foi a primeira mulher no mundo a desenhar um arranha-céu.

A arquiteta enxerga a verticalização, aliada à sustentabilidade e às novas tecnologias, como uma boa solução para o crescimento das metrópoles.

Sua obra mais conhecida é o arranha-céu Aqua Towers localizado em Chicago (EUA), construção de design único e intrigante que se destaca na cidade conhecida por seus grandes e emblemáticos edifícios.

Lina Bo Bardi

Naturalizada brasileira, Lina Bo Bardi é uma das arquitetas de maior importância e expressividade na arquitetura brasileira do século XX. Em suas obras, Lina unia o moderno ao popular, ao mostrar que o moderno podia se aliar ao simples. Além disso, Lina é reconhecida internacionalmente por incorporar cultura, política e sentimento em cada projeto que assinou.

O MASP, Sesc Pompeia, a Casa de Vidro e o Teatro Oficina são alguns do projetos da arquiteta que mudaram e marcaram a história do país.

Elizabeth Diller

Considerada pela revista TIME a arquiteta mais influente do mundo, a arquiteta polonesa Elizabeth Diller se dedicou nos últimos 30 anos a construir prédios e instalações que desafiam a compreensão clássica ao misturar arte, arquitetura e a busca pela função social do espaço.

Provocadora, a arquiteta não se limita a criar apenas o que é esperado, mas sim algo que realmente impacte a vida das pessoas e as faça pensar.

Entre suas principais realizações, destacam-se o Broad Art Museum, em Los Angeles; o Institute of Contemporary Art, em Boston; e o famoso High Line, um parque urbano elevado construído nos trilhos de uma antiga ferrovia abandonada em Nova York.

Kazuyo Sejima

Transparência, leveza, formas limpas e superfícies lisas ligam os projetos da arquiteta japonesa Kazuyo Sejima.

Em 1995, a arquiteta fundou junto com o arquiteto Ryue Nishizawa o SANAA, estúdio de arquitetura em Tóquio que projeta edifícios inovadores no Japão e em todo o mundo.

Entre os mais importantes projetos da arquiteta está o 21st Century Museum of Contemporary Art em Kanazawa, Japão, ganhador do Leão de Ouro em 2004 como o trabalho mais significativo na 9ª Exposição Internacional da Bienal de Arquitetura de Veneza.

Kazuyo Sejima foi a primeira mulher a ser nomeada diretora do setor de Arquitetura da Bienal de Veneza e a segunda a receber o Prêmio Pritzker depois de Zaha Hadid.

FONTE: casacor.abril.com.br

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