Empresa mineira produzirá ‘tiny houses’ modulares e sustentáveis
As tiny houses se tornaram uma alternativa inegavelmente popular para as clássicas casas ou apartamentos em todo o mundo. Até o bilionário Elon Musk adotou a tendência e vive em uma casa pequena no Texas, um dos nomes mais famosos a adotar esse tipo de construção modular como novo lar. “É mais aconchegante morar em uma casa pequena”, afirmou em um tweet.
Esse perfil de residência minimalista faz parte de uma filosofia de vida sem excessos e mais sustentável, pois promove a redução dos resíduos da construção civil tradicional. Mesmo os grandes projetos podem ser ecologicamente corretos se adotarem os modos de construção modulares e pré-fabricados, nos quais a execução das estruturas não usa água ou desperdiça cimento e tijolos.
Responsável pela maior obra modular já realizada no país, medindo 48 mil m², a empresa mineira Opus está apostando nessa tendência. A partir de novembro, a marca pretende produzir casas pré-fabricadas em dois tamanhos: uma com aproximadamente 30 m², que possuirá quarto e sala e cozinha integradas, e outra com cerca de 70 m², que terá três quartos, sendo uma suíte, cozinha, sala e ainda uma varanda.
“A grande vantagem é a agilidade na montagem e a assertividade no valor. Nas obras de construção civil tradicional, normalmente, qualquer cronograma é furado, qualquer orçamento é estourado. Com a casa modular o preço já será pré-estabelecido e o cliente consegue visualizar o produto final acabado. Então, a ideia é realmente que a casa se torne um produto a ser vendido, longe do conceito da morada habitual, como conhecemos, onde você tem que contratar empreiteiro, pedreiro, para fazer uma obra, muitas vezes suja e que gera desperdício”, explica Felipe Ventura, CEO da Opus.
A empresa também fechou uma parceria com a Liberum Energia, que atua no setor de geração de energia renovável, para que a parte elétrica da casa funcione através de painéis solares. Testes realizados pela fabricante mostraram ser possível uma economia de até 80% com os custos de energia. As placas permitem até três dias de autonomia para a bateria da casa.
Além de serem mais sustentáveis, as casas ainda terão a opção de personalizar cor, as paredes externas, e outros itens, como os pisos, tudo isso entregue em até sete dias. De acordo com Felipe, a casa virá completa com a parte de iluminação, interruptores, e acabamentos.
No entanto, sem mobiliário, tendo em vista que isso depende do gosto de cada proprietário. “A nossa ideia é fechar parceria com empresas de mobiliário futuramente, que possam fazer o fornecimento direcionado”, aponta o CEO.
Fonte: Casa & Jardim